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Irã manteve negociações diretas com EUA em meio à intensificação do conflito com Israel, dizem diplomatas

Diplomatas revelam que conversas entre EUA e Irã buscam alternativa pacífica em meio a ataques israelenses. Enquanto Teerã condiciona as negociações ao fim dos bombardeios, Washington tenta mediar a situação.

Conflito EUA-Irã: Steve Witkoff, enviado especial dos EUA, e Abbas Araqchi, ministro das Relações Exteriores do Irã, mantiveram várias conversas telefônicas desde que Israel começou ataques ao Irã.

Araqueh afirmou que Teerã não voltará às negociações enquanto os ataques continuarem.

As discussões incluíram uma proposta dos EUA para um consórcio regional de enriquecimento de urânio, rejeitada até agora por Teerã. Essas conversas foram as mais significativas desde o início das negociações em abril.

Um diplomata próximo a Teerã mencionou que Araqchi indicou que poderia haver flexibilidade nuclear se os EUA pressionassem Israel a encerrar os bombardeios.

Outro diplomata europeu confirmou que o Irã está disposto a retornar às negociações, mas somente se os ataques israelenses cessarem.

A primeira chamada entre Witkoff e Araqchi foi iniciada por Washington, que também sugeriu uma nova oferta para resolver a situação.

O presidente dos EUA, Donald Trump, deseja que Teerã cesse o enriquecimento de urânio, enquanto o aiatolá Ali Khamenei considera esse direito não negociável.

Trump ainda não decidiu se as forças americanas se juntarão aos bombardeios israelenses.

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