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Irã prendeu 21 mil "suspeitos" durante guerra de 12 dias com Israel

Durante a guerra entre Irã e Israel, a polícia intensificou prisões baseadas em denúncias da população, resultando na detenção de milhares. Além disso, houve um aumento nas deportações de migrantes afegãos, muitos acusados de espionagem.

Polícia iraniana prendeu até 21 mil pessoas durante a guerra de 12 dias com Israel, segundo porta-voz divulgado em 12 de outubro.

Após ataques aéreos israelenses que começaram em 13 de junho, as forças de segurança iranianas intensificaram prisões generalizadas e presença nas ruas. Cidadãos eram convocados a denunciar suspeitos.

"Houve um aumento de 41% nos chamados do público, levando à prisão de 21 mil suspeitos", informou Saeid Montazerolmahdi, porta-voz da polícia. Ele não detalhou as acusações, mas mencionou que alguns presos teriam fornecido dados que ajudaram ataques israelenses.

O conflito também resultou em deportações de migrantes afegãos, acusados de espionagem. A polícia deteve 2.774 migrantes ilegais e identificou 261 suspeitos de espionagem e 172 por filmagem não autorizada.

Além disso, mais de 5,7 mil casos de crimes cibernéticos foram tratados durante a guerra, destacando o ciberespaço como uma frente de batalha.

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