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Irã quer diálogo sobre programa nuclear com União Europeia, mas condiciona negociações ao fim da ‘agressão’ de Israel

Irã condiciona diálogo à cessação dos ataques israelenses, enquanto ministros europeus destacam compromisso com a segurança de Israel. Reunião em Genebra abre caminho para negociações sobre o programa nuclear iraniano.

Ministros das Relações Exteriores de França, Reino Unido e Alemanha anunciaram uma nova via diplomática com o Irã sobre seu programa nuclear durante reunião em Genebra, Suíça, nesta sexta-feira (20).

O ministro iraniano, Abbas Araqchi, condicionou o diálogo ao fim dos ataques de Israel contra o Irã e manifestou interesse em novas reuniões.

O chanceler francês, Jean-Noël Barrot, destacou a disposição do Irã em continuar as discussões e a importância de dialogar também com os Estados Unidos.

A alta representante da UE, Kaja Kallas, afirmou que foram abordadas não apenas questões nucleares, mas assuntos mais amplos.

O ministro britânico, David Lammy, reiterou que o Irã "não pode ter uma arma nuclear" e enfatizou a importância de evitar a escalada regional do conflito.

A declaração final dos ministros europeus reafirmou seu compromisso com a segurança de Israel e pediu ao Irã soluções negociadas para evitar que o país adquira armas nucleares.

Os ministros consideraram "não crível" que o programa nuclear iraniano tenha fins civis e parabenizaram os EUA por buscarem uma solução negociada.

O ministro britânico trouxe uma mensagem dos EUA pedindo ao Irã que renuncie ao seu programa de enriquecimento de urânio para recomeçar as negociações.

Atualmente, o Irã enriquece urânio a 60%, um nível dez vezes acima do permitido no acordo nuclear de 2015.

Com informações da EFE

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