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Irã volta a ameaçar fechar o Estreito de Hormuz devido à guerra

Irã considera fechar o Estreito de Hormuz em resposta a ataques dos EUA, aumentando a tensão regional. A medida, que pode afetar 30% do petróleo mundial, ainda depende de aprovação do Conselho Supremo de Segurança Nacional do país.

Irã ameaça fechar o Estreito de Hormuz após ser atingido diretamente pelos EUA pela primeira vez em 46 anos. O Parlamento iraniano aprovou a medida, cuja decisão final cabe ao Conselho Supremo de Segurança Nacional.

O Estreito de Hormuz é crucial, com cerca de 30% do petróleo e 20% do gás liquefeito mundial passando por ele. Para a Arábia Saudita, 90% de sua produção depende dessa rota.

Com apenas 40 km de distância entre o Irã e a Península Arábica, o país tem preparado sua frota com mísseis antinavio e minas navais para a região.

Atualmente, cerca de dez superpetroleiros transitam pelo estreito. Países como Reino Unido e Grécia alertaram suas embarcações para deixar a área, especialmente após os ataques entre Irã e Israel.

O deputado Esmail Kosari afirmou que a medida será implementada quando necessário. O chanceler Abbas Araghchi declarou que o Irã possui diversas opções de retaliação.

A interrupção no estreito provocaria disrupção econômica, porém evitaria ataques diretos a alvos militares americanos na região. O presidente Donald Trump indicou que uma ação do Irã resultaria em resposta militar ampliada.

A crise atual já afetou as rotas marítimas no mar Vermelho, onde os houthis do Iémen demonstraram o impacto que uma ação militar pode ter na economia global, encarecendo o frete em até cinco vezes. Sem alternativas ao fluxo pelo Hormuz, a situação se torna ainda mais crítica.

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