Irã x Israel: como conflito afeta investimentos e como rebalancear portfólio, segundo especialistas
Tensões entre Israel e Irã impactam os mercados e geram recomendações para readequação de carteiras de investimento. Especialistas sugerem diversificação e ativos alternativos como estratégias para mitigar riscos em meio à instabilidade global.
Tensões entre Israel e Irã aumentam desde a última sexta-feira (13), refletindo no mercado com bolsas em queda, alta do petróleo e investidores cautelosos.
Especialistas sugerem readequação das carteiras de investimento, priorizando ativos com menor risco geopolítico. A diversificação do portfólio é crucial para mitigar perdas, respeitando o perfil de cada investidor.
Fernando Luiz, da Garoa Capital, destaca que ajustes estratégicos podem prevenir a perda de rentabilidade em tempos instáveis.
Investimentos alternativos, como aluguéis imobiliários, são considerados seguros e mantêm a previsibilidade. Arthur Farache, CEO da Hurst Capital, ressalta que estes não são afetados por conflitos internacionais.
No cenário atual, commodities e mercados emergentes podem se beneficiar. Empresas brasileiras de energia, como Petrobras, são favorecidas pelo aumento do petróleo, enquanto setores como logística e varejo podem sofrer.
O ouro é visto como um ativo de proteção em momentos de incerteza. Ele pode ser adquirido de várias formas, incluindo ETFs, barras ou jóias. Lilian Marques, da Front Row, aponta que jóias são uma alternativa de investimento, sendo bens tangíveis que conservam valor.
Royalties musicais oferecem uma opção descorrelacionada ao mercado financeiro. Artistas vendem parte de seus ganhos futuros em troca de um pagamento fixo, direcionando royalties aos investidores.
Arte também se apresenta como uma oportunidade de investimento. Ana Maria Carvalho, da Artk, menciona que obras têm potencial de lucro em leilões e funcionam como reservas de valor. A tokenização democratiza esse investimento, permitindo que pessoas com R$ 10 mil participem.