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Isenção do Imposto de Renda para R$ 5.000 custa R$ 27 bi, diz Haddad

Ministro da Fazenda revela que aumento da isenção do IRPF custará R$ 27 bilhões e será compensado por tributo mínimo sobre os mais ricos. Em 2025, a nova faixa de isenção será de R$ 3.036 mensais, beneficiando 10 milhões de brasileiros.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou na 2ª feira (17.mar.2025) que o aumento da faixa de isenção do IRPF (Imposto de Renda da Pessoa Física) custará R$ 27 bilhões aos cofres públicos.

A compensação virá de um tributo mínimo, que será aplicado sobre os mais ricos.

Haddad declarou: “O número é menor [que R$ 35 bilhões], porque é a partir de 1º de janeiro de 2026.” O Ploa (Projeto de Lei Orçamentária Anual) de 2025 permitiu um recálculo, ajustando a estimativa inicial de R$ 32 bilhões para R$ 27 bilhões.

A faixa de isenção será elevada de R$ 2.824 para R$ 3.036 mensais em 2025. Haddad explicou que a base será ajustada devido à correção do salário mínimo.

A proposta de imposto mínimo continua em discussão, afetando tanto CPF quanto CNPJ de brasileiros com altos salários, visando que os mais ricos paguem mais tributos.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, afirmou que a carga tributária dos 150 mil mais ricos aumentará, beneficiando 10 milhões de brasileiros.

Haddad mencionou alterações feitas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, incluindo a decisão de não criar um teto para isenções do IRPF para portadores de doenças graves.

A proposta para tal teto foi retirada das discussões, apesar de ter sido defensada por Durigan em 2024.

Quanto ao anúncio das novas medidas, Haddad não antecipou detalhes. Está marcada uma reunião com o presidente da Câmara, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre, em 3ª feira (17.mar.2025).

Lula já havia mencionado no dia 14.mar.2025 que apresentaria propostas para aumentar a isenção do IR para R$ 5.000.

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