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Isenção do IR até R$ 5 mil: 'sem clima' após a derrubada do IOF, Lira adia apresentação do relatório

Relatório sobre isenção de Imposto de Renda para rendimentos até R$ 5 mil é adiado após derrubada de decreto no Congresso. Proposta visa beneficiar 10 milhões de brasileiros, mas requer compensações para evitar perda de arrecadação.

A apresentação do relatório do projeto de isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, prevista para sexta-feira, 27, será adiada.

O Congresso derrubou um decreto que elevava as alíquotas do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), e não há clima para avançar com a medida. O deputado Arthur Lira (PP) deve esperar "a poeira abaixar".

O presidente da Câmara, Hugo Motta, disse que o projeto será aprovado, mas avalia alternativas para compensar a perda de arrecadação de R$ 27 bilhões.

O governo propõe um imposto mínimo de 10% para quem ganha mais de R$ 50 mil por mês.

Isenção do IR: Válida a partir de 2026. A faixa de isenção subirá de R$ 2.259,20 para R$ 5.000,00. Descontos parciais para rendas entre R$ 5.000,01 e R$ 6.980.

Beneficiados: 10 milhões de brasileiros, somando 20 milhões desde 2023. 90% dos pagadores de IR estarão isentos total ou parcialmente.

Apenas 141,4 mil contribuintes (0,13%) passarão a pagar o imposto mínimo.

Custo da isenção: R$ 27 bilhões, com uma redução na arrecadação de R$ 25,84 bilhões em 2026.

Imposto para super-ricos: A criação de um imposto mínimo de 10% sobre rendas acima de R$ 600 mil anuais visa compensar a renúncia fiscal.

A tabela progressiva de alíquotas foi atualizada: o teto de isenção estava congelado por anos, aumentando progressivamente desde então.

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