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Isenção ou tarifa de 10%: exportadores de café pressionam EUA por novas alíquotas

Exportadores buscam reverter tarifas sobre café para garantir competitividade no mercado americano. A negociação com os EUA inclui a possibilidade de isenção total ou diminuição da taxa adicional de 40%.

Exportadores de café do Brasil estão em negociações com os Estados Unidos para reduzir a tarifa de 50% imposta pelos EUA, que começou a vigorar em 6 de setembro.

O objetivo é obter isenção total ou exclusão da taxa adicional de 40%.

De acordo com o Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), as conversas ocorrem com entidades como a National Coffee Association (NCA), além de trades, importadoras e cafés.

O diretor-geral do Cecafé, Marcos Matos, destaca que os EUA não cultivam café em grande escala, consumindo mais de 24 milhões de sacas por ano.

Se a isenção não for alcançada, o setor busca que o café entre na lista de exclusão da taxa de 40%, sendo tributado por apenas 10%, como anunciado em abril.

Matos observa que isso colocaria o Brasil em uma posição competitiva no comércio global, com possibilidade de igualdade ou vantagem sobre concorrentes.

A guerra comercial de Donald Trump evidenciou a importância de diversificar os mercados.

Paises como a China e a Índia estão aumentando o consumo de café. Recentemente, a China habilitou 183 empresas brasileiras para exportação.

Contudo, Matos alerta que isso não significa um aumento imediato nas vendas para a China, pois depende da demanda das trades chinesas.

O Brasil é o maior produtor global, responsável por 30% da oferta de café nos EUA, sendo este país o principal comprador brasileiro.

Matos conclui que há uma relação de interdependência entre Brasil e Estados Unidos quanto ao mercado de café.

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