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Isenções de Trump favorecem região Sudeste e penalizam Sul

O tarifaço dos EUA impactará de maneira desigual as regiões do Brasil, com o Sudeste se beneficiando de isenções significativas. Enquanto isso, o Sul, fortemente industrializado, deve enfrentar os maiores desafios devido à falta de isenção em seus produtos exportados.

Tarifa aos produtos brasileiros dos EUA entra em vigor hoje, afetando a economia do Sudeste, a mais beneficiada pelas isenções anunciadas por Donald Trump.

Sudeste: 49% das suas exportações para os EUA ficarão isentas da tarifa adicional de 40%. No ano passado, a região correspondia a 73% das exportações brasileiras para os EUA, totalizando US$ 28,7 bilhões.

Outras regiões afetadas:

  • Norte: 45% das exportações isentas.
  • Centro-Oeste: 39% isentas.
  • Nordeste: 38% isentas, com 11,1% das exportações totais destinadas aos EUA.
  • Sul: apenas 12% isentas, apesar de 9,1% das exportações totais da região serem para os EUA.

Setores em destaque no Sudeste foram isentados, incluindo petróleo e agropecuária. Por outro lado, o Sul concentra indústrias que foram menos beneficiadas.

Impacto da tarifa: a indústria do Sul, com 98,5% de produtos vendidos aos EUA, será a mais atingida. No Sudeste, indústrias extrativas e alimentícias se destacam nas isenções.

Tarifa efetiva por região:

  • Nordeste: cerca de 39%
  • Sul: 45%
  • Centro-Oeste: 36%
  • Sudeste: 32%
  • Norte: 30%

Previsão de crescimento para 2025: Norte com 3,5%, Centro-Oeste com 3,3%, Nordeste com 2,3%, Sudeste com 1,8% e Sul na média nacional de 2,2%.

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