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Israel acusa Irã de planejar assassinato de Netanyahu e Trump

Em meio a acusações mútuas de crimes de guerra, Israel afirma que o Irã tenta assassinar líderes globais, enquanto o governo iraniano defende sua autodefesa. A ONU alerta para o risco de escalada da violência que pode afetar a paz mundial.

Embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, acusou o Irã de tentar assassinar o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, e o presidente dos EUA, Donald Trump, durante reunião do Conselho de Segurança em 20.jun.2025.

Danon declarou que o embaixador iraniano, Amir-Saeid Iravani, não é um verdadeiro diplomata, chamando o governo iraniano de lobo:

  • “Seu governo tentou o assassinato de Netanyahu e Trump”.

Iravani, por sua vez, alegou que Israel comete “crimes de guerra” contra civis iranianos, citando o ataque a uma emissora iraniana. Ele reportou que duas mulheres grávidas e seus bebês foram mortos durante o ataque israelense em 16.jun.2025.

Em resposta, Danon enfatizou que o Irã mira civis e mencionou um ataque ao Hospital Soroka, ferindo 71 pessoas em 19.jun.2025. Ele afirmou que Israel não fará cessar-fogo até que a ameaça nuclear iraniana seja desmantelada.

A reunião foi organizada a pedido do Irã, onde Iravani alertou que a falta de ação do Conselho de Segurança da ONU enviará uma mensagem de seletividade no direito internacional. Ele justificou a autodefesa do Irã, citando indícios de envolvimento dos EUA.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, pediu paz e união, enquanto a subsecretária-geral, Rosemary DiCarlo, alertou para as graves consequências que a escalada pode trazer para a segurança regional e global.

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