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Israel afirma que toda ajuda é "bem-vinda" na guerra contra o Irã

Israel solicita apoio internacional para intensificar ataques ao programa nuclear iraniano, enquanto Trump avalia a possibilidade de intervenção americana nas próximas semanas. O conflito já resultou em centenas de mortes e crescente tensão na região.

Israel declarou nesta quinta-feira, 19, que toda ajuda será “bem-vinda” para pôr fim ao programa nuclear iraniano. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará uma decisão sobre uma possível intervenção americana nas “próximas duas semanas”.

Benjamin Netanyahu, primeiro-ministro de Israel, afirmou que o Irã está prestes a desenvolver uma bomba atômica e que Israel já destruiu mais da metade dos lançadores de mísseis iranianos em um ataque aéreo recente.

Netanyahu também descreveu sua decisão de iniciar a guerra como "histórica", afirmando que não permitirá que “3.500 anos de história judaica” cheguem ao fim por causa do aiatolá Ali Khamenei.

Desde o início da guerra, os ataques israelenses causaram a morte de pelo menos 224 pessoas no Irã, enquanto os ataques iranianos em Israel resultaram em 25 mortes.

Trump indicou que, com base em possíveis negociações com o Irã, ele decidirá sobre a intervenção nas próximas semanas. A Casa Branca alertou que o Irã poderia produzir armas nucleares em 15 dias se assim decidisse.

Após um ataque iraniano ao hospital Soroka em Israel, que causou “danos importantes” e feriu 40 pessoas, Netanyahu reafirmou que Israel eliminará a ameaça nuclear do Irã.

O Exército israelense atacou uma instalação nuclear em Arak e um centro de desenvolvimento de armas nucleares em Natanz, utilizando cerca de quarenta aviões de combate.

O Irã nega a intenção de desenvolver armas nucleares, mas Khamenei advertiu que “todas as opções estão abertas” em caso de intervenção dos EUA. Os Estados Unidos deslocaram o porta-aviões Nimitz para a região.

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