Israel anexará partes da Faixa de Gaza se Hamas se recusar a libertar reféns, diz ministro da Defesa
Ministro da Defesa israelense determina expansão territorial na Faixa de Gaza em resposta à recusa do Hamas em libertar reféns. Ações visam garantir a segurança de comunidades israelenses e soldados, com possibilidade de ocupação permanente das áreas.
Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, anunciou em 20 de outubro que ordenou ao Exército a tomada de mais território na Faixa de Gaza.
A ação é uma resposta à recusa do grupo terrorista Hamas em libertar os 59 reféns restantes, dos quais o governo acredita que menos da metade está viva.
Katz afirmou que as áreas ocupadas poderão ser anexadas. "Quanto mais o Hamas se recusar a libertar os reféns, mais território perderá", disse ele, sugerindo uma possível ocupação permanente nas chamadas “zonas tampão”.
O objetivo, segundo Katz, é proteger comunidades israelenses e soldados na ofensiva. Ele instruiu as IDF a capturar território adicional enquanto evacuam moradores e ampliam as zonas de segurança.
Katz também mencionou o apoio de seu governo aos esforços dos EUA para intermediar um acordo de libertação dos reféns, sem comprometer a segurança israelense.
Fórum de Reféns e Famílias de Desaparecidos expressou que o governo decidiu desistir dos reféns, informando estar "chocado" e "enfurecido" com essa decisão.
O Exército israelense lançou ataques na Faixa de Gaza, resultando em mais de 400 mortes e 560 feridos. As autoridades de saúde palestinas continuam a buscar sobreviventes entre os escombros.
O Gabinete de Netanyahu afirmou que as Forças Armadas foram instruídas a "agir com força crescente" contra o Hamas devido à sua recusa em libertar os reféns e rejeição a propostas dos EUA.