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Israel anuncia envio de negociadores ao Catar para discutir trégua em Gaza

Israel se prepara para negociações indiretas com o Hamas no Catar com foco na trégua e libertação de reféns. O primeiro-ministro Netanyahu expressa preocupação com as novas exigências do grupo palestino, consideradas inaceitáveis.

Negociações de Trégua Entre Israel e Hamas

Uma equipe de negociadores israelenses viajará ao Catar amanhã com o objetivo de discutir um acordo de trégua e a libertação de reféns na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu informou que as recentes exigências do Hamas são consideradas "inaceitáveis". No entanto, após avaliar a situação, Netanyahu decidiu participar das negociações indiretas.

O Hamas se mostrou disposto a iniciar discussões sobre uma proposta de trégua mediada pelos Estados Unidos, que prevê uma pausa de 60 dias em troca da libertação de 10 reféns israelenses e corpos de soldados, além de prisioneiros palestinos.

Atualmente, 49 pessoas sequestradas permanecem em cativeiro, enquanto 27 já foram declaradas mortas pelo exército israelense desde o ataque de 7 de outubro de 2023.

O Hamas exige melhorias no mecanismo de retirada das tropas israelenses e garantias para que os combates não sejam retomados durante as negociações.

O presidente dos EUA, Donald Trump, indicou que um acordo pode ser alcançado na próxima semana, enquanto o ministro das Relações Exteriores do Egito discutiu os preparativos para as reuniões entre os lados.

Dentre as preocupações humanitárias, uma residente de Gaza destacou a necessidade urgente de ajuda, com pessoas esperando por alimentos.

Recentemente, em Tel Aviv, famílias de reféns pediram um "acordo abrangente" para a libertação de todos os prisioneiros. O exército israelense intensificou operações na Faixa de Gaza, resultando na morte de 35 pessoas em operações recentes.

Um ataque a um centro de distribuição de ajuda resultou em ferimentos a dois funcionários norte-americanos, e o Exército israelense confirmou a interceptação de projéteis vindos de Gaza.

Desde o início do conflito, 1.219 israelenses foram mortos, enquanto o número de palestinos mortos atinge pelo menos 57.338, segundo dados oficiais.

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