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Israel aprova nova ofensiva na Faixa de Gaza

Israel intensifica ofensiva militar na Faixa de Gaza com o objetivo de desmantelar o Hamas e libertar reféns. O movimento palestino condena os ataques e destaca o alto custo humanitário do conflito.

Exército israelense anunciou nova ofensiva na Faixa de Gaza nesta quarta-feira, 13. O Hamas condenou as incursões como "agressivas".

Testemunhas relataram intensos ataques aéreos e presença de tanques israelenses nos bairros de Tal al Hawa e Zeitoun. O objetivo é tomar controle da cidade e desmantelar redutos do Hamas.

O Exército, que já controla 75% do território, recebe uma nova ordem do gabinete militar do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu para liberar reféns e "derrotar" o Hamas. O comandante do Estado-Maior, tenente-general Eyal Zamir, aprovou o plano, sem um calendário definido.

Reação do Hamas: O movimento denunciou a escalada da violência e famílias palestinas estão fugindo da cidade. Um residente mencionou que tanques avançam em Zeitoun, destruindo casas. Ao menos 18 palestinos morreram nesta quarta.

O Hamas anunciou que uma delegação foi ao Cairo para discutir uma nova trégua. O Egito está buscando um cessar-fogo de 60 dias com apoio de Catar e Estados Unidos, após o início da guerra em 7 de outubro de 2023.

Netanyahu afirmou que a ofensiva não visa ocupar Gaza, mas sim desmilitarizá-la. A pressão pública aumenta devido ao destino dos 49 reféns ainda em Gaza.

Além disso, há mobilizações para o fim da guerra. Centenas de pilotos aposentados protestaram em Tel Aviv pedindo o fim da guerra. A guerra, iniciada após o ataque do Hamas em outubro, já causou a morte de 61.500 palestinos, segundo relatório do Ministério da Saúde de Gaza.

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