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Israel aprova novo plano militar para dominar toda a Faixa de Gaza

Novo plano militar de Israel visa capturar Gaza e prolongar sua presença no território. A estratégia levanta preocupações sobre agravamento da crise humanitária e impacto sobre os reféns.

Israel aprovou um novo plano militar nesta segunda-feira (5) para capturar toda a Faixa de Gaza e permanecer no território por tempo indeterminado, segundo autoridades.

O gabinete israelense votou a favor do plano após o chefe militar anunciar a convocação de dezenas de milhares de reservistas.

O objetivo do plano é derrotar o Hamas e libertar reféns, resultando na possível deslocação de centenas de milhares de palestinos para o sul, o que pode agravar a crise humanitária.

Desde o fim do cessar-fogo em março, Israel tem atacado Gaza, matando centenas e controlando cerca de 50% do território. Além disso, suspendeu toda a ajuda humanitária, provocando escassez e saques.

O plano visa ainda impedir o Hamas de distribuir ajuda, que Israel alega fortalecer o domínio do grupo. Acusações de retenção de ajuda pelo Hamas foram feitas por autoridades israelenses.

Israel está em contato com vários países sobre um plano do presidente Donald Trump para controlar Gaza e realocar sua população, chamado de "emigração voluntária", mas que gera condenações internacionais.

O plano será implementado gradualmente. A discussão sobre um possível cessar-fogo tem sido polêmica, com Israel insistindo na derrota do Hamas, enquanto este exige um acordo de paz.

Familiares dos reféns expressaram preocupação com o novo plano. O Fórum de Reféns pediu priorização dos reféns e um acordo ao invés de ações militares. Einav Zangauker, mãe de um refém, instou soldados a não se apresentarem para o serviço de reserva por razões morais.

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