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Israel aprova novo plano militar para expandir operações em Gaza

Israel intensifica operações em Gaza com novo plano militar, gerando controvérsias entre apoiadores e opositores. O governo busca pressionar o Hamas pela liberação de reféns, enquanto enfrenta críticas por potencializar a crise humanitária na região.

Israel anunciou nesta segunda-feira (5) a aprovação de um novo plano militar para expandir suas operações em Gaza, incluindo a ocupação do território e o deslocamento da população local.

A decisão foi comunicada após a convocação de um grande número de reservistas, visando intensificar a ofensiva contra o Hamas. O Gabinete de Segurança aprovou a estratégia de forma unânime, com a intenção de desferir “golpes poderosos” contra o grupo.

Desde 18 de março, Israel intensificou os bombardeios e operações em Gaza, após um período de trégua que resultou na troca de reféns. O governo considera essa campanha crucial para pressionar o Hamas pela liberação dos reféns, embora a maioria tenha sido libertada por meio de negociações políticas.

O Fórum das Famílias de Reféns e Desaparecidos manifestou desaprovação, alegando que o plano coloca em risco a vida dos reféns. Em contrapartida, a extrema direita israelense apoiou a decisão, com o ministro de Finanças, Bezalel Smotrich, defendendo a ocupação de Gaza como medida positiva para a segurança do país.

O plano militar também prevê a distribuição de ajuda humanitária em Gaza, apesar de relatos de uma severa crise alimentar na região. O Hamas, por sua vez, rejeitou a ajuda, classificando-a como “chantagem política” e responsabilizando Israel pela situação humanitária crítica.

Além disso, o governo de Israel decidiu não criar uma comissão de inquérito para investigar falhas de segurança que permitiram o ataque do Hamas em 7 de outubro, o que gerou críticas de líderes da oposição, alegando que o governo tenta evitar a responsabilização por suas ações.

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