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Israel aprova plano para conquistar Gaza e forçar saída de civis palestinos

Israel aprova plano para expandir guerra em Gaza, visando a ocupação territorial e deslocamento da população. A mobilização de reservistas e a intensificação das operações terrestres destacam a estratégia do governo em meio a pressões internacionais.

Plano de Guerra de Israel na Faixa de Gaza:

O gabinete de segurança de Israel aprovou um plano que visa expandir a guerra na Faixa de Gaza, incluindo a "conquista do território palestino".

No dia 4 de novembro, o Exército mobilizou milhares de reservistas para intensificar a ofensiva contra o Hamas. A estratégia abrange:

  • Ocupação de Gaza e controle territorial;
  • Deslocamento da população civil para o sul, alegando proteção.

O ministro Zeev Elkin mencionou que esse cronograma pode permitir um cessar-fogo e negociações antes da visita de Donald Trump à região na próxima semana.

Binyamin Netanyahu apoia a "emigração voluntária" dos habitantes de Gaza, embora Jordânia e Egito se oponham à ideia.

O plano foi aprovado unanimemente e visa assegurar o retorno de reféns israelenses. Desde o colapso de um cessar-fogo em março, Israel retomou operações terrestres e impôs um bloqueio total à ajuda na região, que afeta a população de 2,3 milhões de habitantes.

A estratégia atual permitirá que as forças israelenses mantenham o controle das áreas conquistadas até que o Hamas seja derrotado ou desarmado. O Hamas rejeitou os apelos israelenses.

As Nações Unidas criticaram o plano de Israel para distribuição de ajuda e o Conselho Norueguês para Refugiados (NRC) se opôs à militarização da assistência humanitária.

A guerra, iniciada em 7 de outubro após ataques do Hamas, resultou na morte de mais de 52 mil palestinos, a maioria civis, e deixou 251 reféns em Gaza. Enquanto isso, 19 mortos foram confirmados em ataques israelenses no norte de Gaza na segunda-feira.

O Fórum das Famílias dos reféns critica o governo, afirmando que o plano "sacrifica os reféns" em favor do território, desconsiderando o desejo da população por negociação. O apoio público à guerra tem diminuído, com muitos pedindo cessar-fogo e libertação de reféns.

O Hamas indicou que libertará reféns apenas como parte de um acordo que finalize a guerra.

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