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Israel ataca alvos do Hezbollah no sul do Líbano em resposta a foguetes

Israel intensifica bombardeios no Líbano em resposta a foguetes lançados contra seu território. A situação gera preocupações sobre a fragilidade da trégua entre o Exército israelense e o Hezbollah.

Israel bombardeia Hezbollah no sul do Líbano neste sábado (22), seguindo ordem do primeiro-ministro Binyamin Netanyahu para atacar "dezenas de alvos terroristas".

Esse ataque é resposta ao disparo de três foguetes contra Israel e marca o primeiro incidente desde o rompimento do cessar-fogo com o Hamas na Faixa de Gaza (17 de outubro). Embora haja uma frágil trégua entre Israel e Hezbollah, o grupo libanês negou responsabilidade pelos foguetes.

Os bombardeios resultaram na morte de uma mulher e uma menina na cidade de Tulin, além de oito feridos, segundo a NNA. Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, ordenaram a ação firme do Exército contra os alvos.

O general Eyal Zamir, chefe do Estado-Maior israelense, destacou que o Exército responderia "severamente" aos ataques. Katz afirmou que não aceitaria disparos do Líbano em direção à Galileia.

A Unifil, força da ONU no Líbano, expressou preocupação com a "possível escalada" da violência e advertiu sobre as consequências para a região.

Esses eventos enfraquecem a trégua em vigor desde 27 de novembro, que encerrou meses de escalada de conflitos na zona fronteiriça. Desde outubro, Israel intensificou bombardeios no Líbano e atacou a cúpula do Hezbollah.

A trégua sobreviveu apesar de acusações mútuas de violações. Enquanto isso, na Faixa de Gaza, os ataques aéreos israelenses retomados desde a última terça-feira (18) resultaram em mais de 520 mortes, incluindo 190 crianças, de acordo com a Defesa Civil do Hamas.

Katz também ameaçou anexar partes da Faixa de Gaza se os reféns não forem liberados, mencionando a possibilidade de uma "ocupação permanente".

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