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Israel bombardeia Damasco após pedir proteção à minoria drusa da Síria

Israel intensifica bombardeios na Síria em resposta a ataques contra a minoria drusa. Conflitos entre drusos e forças ligadas ao governo islamista resultam em mais de cem mortes nos últimos dias.

Israel bombardeia Damasco

Nesta sexta-feira (2), Israel atacou os arredores do palácio presidencial de Damasco, na Síria, após ameaçar represálias ao governo sírio por proteger a minoria drusa.

Nos dois últimos dias, mais de cem pessoas morreram em conflitos entre combatentes drusos e grupos armados vinculados ao novo regime sunita, que derrubou Bashar al-Assad há quase cinco meses.

O líder da minoria drusa denunciou uma "campanha genocida" e pediu intervenção internacional.

O Exército israelense confirmou o ataque, após o ministro da Defesa, Israel Katz, afirmar que responderia com força se os ataques aos drusos continuassem.

Entre os mortos, o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH) reportou 30 membros da segurança, 21 drusos e 10 civis. Outros 40 drusos morreram em ataque na província de Sueida.

O xeque Hikmat al Hajri criticou o governo sírio por recorrer a milícias extremistas e o chefe da diplomacia Asaad al Shaibani advertiu contra intervenções estrangeiras.

A ONU pediu moderação a todas as partes e os Estados Unidos reprovaram a violência recente contra os drusos.

Os combates relembram os massacres que em março resultaram em 1.700 mortos, a maioria alauítas. Israel tem bombardeado a Síria frequentemente desde o início da guerra civil, intensificando os ataques após a ascensão do novo governo.

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