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Israel começa incursão contra Cidade de Gaza; ataques matam dezenas

Incursão israelense em Gaza resulta em 123 mortes e intensifica crise humanitária. Negociações no Cairo buscavam cessar-fogo enquanto ataques aéreos devastam a região.

Exército de Israel iniciou incursão na Cidade de Gaza nesta quarta-feira (13), realizando bombardeios que resultaram em ao menos 123 mortes nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde palestino, controlado pelo Hamas.

Os ataques ocorrem durante viagens de líderes do Hamas ao Cairo para um possível acordo de cessar-fogo. O premiê Binyamin Netanyahu comunicou um plano para dominar o território.

Relatos indicam que aviões e tanques israelenses atingiram áreas orientais de Gaza, destruindo casas. O hospital l-Ahli reportou 12 mortos em um ataque aéreo em Zeitoun.

Em Khan Younis, tanques também danificaram imóveis, e no centro de Gaza, militares israelenses mataram nove pessoas em busca de ajuda, de acordo com médicos locais.

Além disso, mais oito pessoas, incluindo três crianças, faleceram de fome e desnutrição. A contagem oficial é contestada por Israel.

Netanyahu declarou que palestinos deveriam sair de Gaza, destacando que "terão permissão para sair". Porém, Egito e Jordânia recusam receber palestinos em massa, alegando implicações éticas e de segurança.

Recentes negociações no Qatar resultaram em trocas de acusações entre Israel e o Hamas, após um impasse sobre cessar-fogo. A cidade de Gaza, antes do conflito, já havia sido capturada em outubro de 2023.

No Cairo, reuniões do Hamas focaram em parar a guerra e fornecer ajuda, com discussões sobre um cessar-fogo que exigiria entrega de armas pelo grupo.

Israel enfrenta críticas globais e divergências internas após planejar expandir controle em Gaza. Ministros de 24 países, incluindo Reino Unido e França, pediram ajuda humanitária sem restrições.

Israel contesta a responsabilidade pela fome, acusando o Hamas de desvio de alimentos. O Exército israelense informou que quase 320 caminhões entraram em Gaza, enquanto outros 320 foram distribuídos pela ONU e organizações internacionais nas últimas 24 horas.

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