Israel diz ao Conselho de Segurança da ONU que 'não planeja ocupar Gaza permanentemente'
Israel esclarece que não tem intenção de ocupação permanente na Gaza, em meio a pressão internacional. Durante reunião da ONU, governo israelense defende plano militar e busca apoio para desarmar Hamas e garantir segurança na região.
Governo de Israel afirmou que "não planeja ocupar Gaza permanentemente" durante reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU.
O sub-representante permanente israelense, Jonathan Miller, defendeu o plano militar do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, que visa ocupar Gaza, com o apoio dos Estados Unidos.
Miller apresentou os novos "cinco princípios" do plano aprovado, que incluem:
- Desarmamento do Hamas
- Libertação dos reféns
- Desmilitarização de Gaza
- Controle de segurança israelense sobre o enclave
- Criação de uma administração civil pacífica "não israelense"
Ele afirmou que esta é a única forma de garantir um futuro melhor para israelenses e palestinos.
A reunião da ONU durou quase três horas, e, exceto os EUA, participantes apontaram que o plano poderia violar o direito internacional.
Durante o encontro, Netanyahu declarou que Israel lançará "muito em breve" a ofensiva contra Gaza e acampamentos de refugiados, visando os últimos bastiões do Hamas.
O premiê detalhou que a condição para a ofensiva é a criação de "zonas de segurança" onde a população será deslocada, assegurando que haverá comida, água e assistência médica.