Israel diz que matou jornalista da Al Jazeera que seria do Hamas
Israel afirma que jornalista da Al Jazeera era líder de célula do Hamas e lançou ataques contra civis. O ataque resultou na morte de Anas Al Sharif e de outros seis jornalistas, gerando indignação entre organizações de direitos humanos.
Exército de Israel anunciou, em 10 de agosto de 2025, a morte de Anas Al Sharif, jornalista da Al Jazeera, em um ataque na Cidade de Gaza.
Segundo os militares, Al Sharif liderava uma célula do Hamas e era responsável por lançar foguetes contra civis e tropas das FDI (Forças de Defesa de Israel).
O Exército afirmou ter apresentado provas dos vínculos de Al Sharif com o Hamas.
O ataque resultou na morte de 7 pessoas, incluindo 6 jornalistas, de acordo com o hospital Al-Shifa e a Al Jazeera. Nomes e gêneros das vítimas não foram divulgados.
A Al Jazeera declarou que “a ordem para matar Anas Al-Sharif é uma tentativa desesperada de silenciar vozes antes da ocupação de Gaza.”
No mês passado, Al Sharif havia negado as acusações do Exército, afirmando ser um jornalista sem afiliações políticas.
Desde o início da guerra, 186 jornalistas teriam morrido em Gaza. Não há profissionais estrangeiros atuando na região, que é controlada pelo Hamas, um grupo considerado terrorista por Israel, EUA e UE.
A liberdade de imprensa é inexistente em Gaza, com todas as informações controladas pelo Hamas. A Al Jazeera é proibida de atuar na maioria dos países árabes e na Cisjordânia, sob ordem da Autoridade Palestina, rival do Hamas.