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Israel diz ter matado comandante veterano do Irã

Israel elimina comandante iraniano em meio a intensificação do conflito, enquanto esforços de negociação na Europa enfrentam desafios. A escalada de ataques entre os dois países eleva as tensões regionais e coloca em dúvida a viabilidade de um cessar-fogo.

Israel anunciou a morte de um comandante iraniano, Saeed Izadi, em um ataque na cidade de Qom. Ele liderava o Corpo Palestino da Força Quds e foi responsável por armamentos ao Hamas.

O ministro da Defesa israelense, Israel Katz, elogiou o assassinato como uma "grande conquista" após o ataque que iniciou a guerra na Faixa de Gaza em 7 de outubro.

A Guarda Revolucionária confirmou a morte de cinco membros em Khorramabad, mas não mencionou Izadi, que estava sob sanções dos EUA e do Reino Unido.

Relatos indicam que Israel atacou um prédio em Qom, resultando em um adolescente morto e duas feridas. Ainda, houve um alvo em Isfahan, sem vazamento nuclear.

O exército israelense lançou novos ataques contra locais de mísseis no Irã. Ali Shamkhani, próximo ao líder supremo iraniano, sobreviveu a um ataque e reafirmou sua posição contra Israel.

Em resposta, o exército israelense disparou sirenes de alerta em partes do centro de Israel devido a um bombardeio de mísseis iranianos, mas sem vítimas.

Abbas Araqchi, ministro iraniano, declarou que não haveria negociações com os EUA sem o fim da "agressão israelense". Ele se reunirá em Genebra com ministros europeus.

O presidente Trump falou sobre uma possível entrada dos EUA no conflito, mas considera difícil pressionar Israel a reduzir ataques. Ele expressou ceticismo quanto ao progresso nas negociações de cessar-fogo.

Centenas de cidadãos americanos fugiram do Irã desde o início do conflito, segundo o Departamento de Estado dos EUA.

O enviado de Israel à ONU, Danny Danon, afirmou que Israel não cessaria os ataques até que a ameaça nuclear do Irã fosse eliminada. O Irã, por sua vez, pediu ação ao Conselho de Segurança da ONU.

Rússia e China pediram uma redução imediata da tensão. O Irã afirmou que está aberto a discutir limitações ao enriquecimento de urânio, mas não aceitará propostas que impeçam o processo.

Desde o início dos ataques em junho, Israel já teria matado 639 pessoas no Irã, incluindo altos escalões militares. O ministro da saúde do Irã afirmou que Israel atacou hospitais, resultando em mortes de profissionais de saúde.

Além disso, 24 civis israelenses foram mortos por mísseis iranianos durante o conflito. Trump destacou que o Irã poderia desenvolver uma arma nuclear rapidamente, contrariando seu diretor de inteligência nacional.

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