Israel diz ter realizado 600 ataques ao Líbano e matado 240 supostos membros do Hezbollah
Forças de Defesa de Israel confirmam intensa ofensiva no Líbano, com 240 militantes do Hezbollah mortos. Estratégia "proativa" busca garantir segurança nacional após acordo de cessar-fogo.
Chefe do Estado-Maior de Israel, Eyal Zamir, anunciou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram cerca de 600 ataques aéreos no Líbano desde o cessar-fogo de 27 de novembro de 2024.
Zamir afirmou que 240 supostos membros do Hezbollah foram mortos nesse período, descrevendo os resultados como "sem precedentes".
A abordagem das FDI foi classificada como "proativa", visando atacar o Líbano ao detectar ameaças potenciais.
As forças israelenses justificaram os ataques alegando que seus alvos tentavam reconstruir infraestruturas do Hezbollah.
Zamir afirmou que a possibilidade de bombardear o Líbano é respaldada pelo cessar-fogo, necessário para evitar o rearmamento do Hezbollah. "Nossa função é configurar nossa segurança nacional como considerarmos apropriado", disse.
Além disso, ele destacou a expansão da ofensiva em Gaza e ações em Síria, Iémen e Cisjordânia, enquanto monitora a situação no Irã.
O cessar-fogo, mediado pelo governo libanês, foi adotado após uma escalada nos ataques israelenses em setembro de 2024. Desde então, mais de 3,8 mil pessoas morreram no Líbano, e 78 israelenses foram mortos por projéteis do Hezbollah.