HOME FEEDBACK

Israel é acusado de usar palestinos como escudos humanos na Faixa de Gaza

Acusações de uso de escudos humanos por Israel em Gaza levantam preocupações sobre violações de direitos humanos. Práticas denunciadas estão sendo investigadas, enquanto o número de civis palestinos mortos continua a subir.

Soldados de Israel e ex-prisioneiros palestinos afirmam que as Forças Armadas de Israel adotam a prática de utilizar palestinos como escudos humanos na Faixa de Gaza de forma sistemática. Essa conduta é considerada um crime de guerra segundo a Convenção de Genebra.

Veículos de comunicação como o Hareetz e a Al Jazeera corroboram as acusações. A prática é utilizada por líderes israelenses para justificar o alto número de civis palestinos mortos, que, segundo o Hamas, já chega a 53 mil.

Relatos indicam que as Forças Armadas vestem prisioneiros palestinos com uniformes militares e os enviam para inspecionar explosivos ou identificar terroristas do Hamas. Soldados entrevistados afirmam que essa abordagem se tornou comum na Faixa de Gaza e começou a ser adotada na Cisjordânia.

O Exército de Israel declara que o uso de escudos humanos é estritamente proibido e investigações sobre possíveis violações estão em andamento. Um palestino que foi utilizado como escudo humano relatou ameaças de morte caso não seguisse as instruções.

Organizações da sociedade civil em Israel acusam as Forças Armadas de empregar essa tática há décadas. Apesar de uma decisão da Suprema Corte de 2005 ter proibido essa prática, soldados afirmam que ela nunca foi tão sistemática como atualmente.

Além disso, um documento obtido pela AP revela que ao menos um palestino utilizado como escudo humano foi morto por soldados israelenses, que equivocadamente o confundiram com um membro do Hamas. Essa situação levanta sérias preocupações sobre as práticas militares em áreas de conflito e a proteção dos direitos humanos.

Publicado por Sarah Paula
Reportagem produzida com auxílio de IA

Leia mais em jovem-pan