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Israel e Irã podem ficar sem munição? Veja como isso pode afetar os rumos do conflito

Conflito entre Israel e Irã se intensifica, com ambos os lados enfrentando a escassez de mísseis. Especialistas alertam que a duração dos ataques pode ser limitada pela capacidade de abastecimento militar de cada país.

Conflito entre Israel e Irã: Troca de disparos de mísseis há seis dias deixou centenas de mortos.

Não há perspectiva de fim para o conflito, que depende da duração dos estoques de armas de ambos os lados.

Irã: Dispara dezenas de mísseis por vez para superar o sistema Domo de Ferro de Israel. Contudo, adotar essa tática aumenta a chance de que alguns mísseis consigam atingir os alvos.

Israel, por sua vez, realiza ataques a locais de armazenamento de mísseis no Irã, reduzindo a capacidade militar do país. General aposentado Scott Benedict ressalta que Israel está “queimando a vela pelas duas pontas”, destruindo e provocando disparos de mísseis.

Arsenal Iraniano: Aproximadamente 3.000 mísseis, dos quais metade é de longo alcance, com capacidade para alcançar Israel a 950 km de distância. Nos últimos ataques, Irã usou 380 mísseis, sobrando cerca de 700 de longo alcance.

Benedict acredita que o Irã está disparando menos mísseis para preservar sua capacidade, seja para futuras negociações ou dissuasão.

Arsenal de Israel: Com diversos tipos de mísseis, Israel conta com sistemas de defesa, como o Domo de Ferro (até 70 km) e Arrow 2 e 3 (até 1.000 km). Cada unitá do Arrow 3 custa cerca de US$ 3 milhões.

Israel enfrenta ainda um desafio adicional: a invasão da Faixa de Gaza.

Benedict aponta que a produção de armamentos não é alta, pois conflitos de grande escala foram raros na última década. Os mísseis são complexos e caros, resultando em baixa atividade na base industrial. Ele observa a Guerra da Ucrânia, onde drones têm se mostrado eficazes e mais acessíveis.

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