Israel garante que não atacará mais o Irã após Netanyahu conversar com Trump
Israel promete não realizar mais ataques ao Irã após acordo de cessar-fogo, mas ainda acusa o país de violar o entendimento. O presidente dos EUA, Donald Trump, pressionou Netanyahu a respeitar as condições do acordo, mostrando insatisfação com a escalada de conflitos.
Israel garantiu, em 24 de outubro, que não realizará mais ataques ao Irã, após conversa entre o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Um comunicado do gabinete de Netanyahu declarou que o cessar-fogo está "em vigor" e deve ser respeitado. No entanto, acusa o Irã de violar o acordo em duas ocasiões e reporta que a Força Aérea israelense destruiu um radar no norte de Teerã.
As declarações surgiram após o ataque israelense ao radar, noticiado pela emissora estatal iraniana “Press TV”, que relatou explosões na capital. O jornal “Etemad” informou que defesas aéreas foram ativadas em cidades do norte do Irã.
Segundo o jornalista Barak Ravid, Trump pediu a Netanyahu que cancelasse ataques, mas Netanyahu alegou necessidade de resposta à "violação do cessar-fogo".
Trump, em sua rede social Truth Social, afirmou: "ISRAEL não atacará o Irã. Todos os aviões darão meia-volta... Ninguém será ferido."
Em declarações, Trump expressou frustração com Israel por "descarregar (bombas) logo após o acordo" e pediu calma ao governo israelense. Ele criticou a situação, dizendo: "Basicamente, temos dois países que lutam há tanto tempo que não sabem mais o que estão fazendo".
O Exército iraniano alegou que Israel lançou três ondas de mísseis após o cessar-fogo. Israel, por sua vez, denunciou um míssil iraniano em seu território logo após o acordo, uma alegação que o Irã negou.