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Israel já matou centenas de palestinos que tentavam pegar comida em centros de ajuda, diz agência da ONU

Denúncias indicam que os ataques ocorreram enquanto palestinos aguardavam ajuda humanitária, intensificando a crise na região. A ONU critica o sistema de distribuição adotado por Israel, considerando-o em desacordo com os direitos humanos.

Israel mata 410 palestinos tentando buscar alimento nos centros de ajuda na Faixa de Gaza, conforme dados do Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos (ACNUDH).

As informações, de autoridades de saúde palestinas e ONGs, estão sendo verificadas devido à dificuldade da imprensa internacional de acessar a região.

O porta-voz da ONU, Thameen Al-Keetan, criticou o "mecanismo militarizado de assistência humanitária" e classificou a transformação de alimentos em armas como um crime de guerra.

O chefe da ajuda humanitária da ONU, Jonathan Whittall, relatou uma "carnificina", destacando que a fome está sendo usada como arma e resultando em deslocamento forçado de civis.

Nesta terça (24), 21 pessoas foram mortas e 150 feridas por disparos israelenses em um centro de distribuição, conforme Mahmud Bassal, porta-voz da Defesa Civil de Gaza.

O Exército israelense não comentou as denúncias da ONU, enquanto a FHG (Fundação Humanitária de Gaza) enfrenta críticas sobre suas operações de ajuda.

A FHG possui apenas quatro pontos de distribuição em Gaza, insuficientes para atender a população, que antes contava com cerca de 400 pontos sob a coordenação da ONU.

Segundo a ONU, a fundação deve evitar discriminação política no atendimento, mas autoridades israelenses afirmam que verificarão o envolvimento das famílias com o Hamas.

O diretor da UNRWA quais o sistema atual é uma "armadilha mortal", enquanto o conflito já resultou na morte de quase 56 mil palestinos.

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