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Israel lança maiores ataques em Gaza desde cessar-fogo com 326 mortos

Israel intensifica ataques na Faixa de Gaza, resultando em mais de 330 mortes, a maioria entre civis. A ação ocorre em meio a um impasse nas negociações de cessar-fogo e com promessas de operações militares mais amplas.

Forças Armadas de Israel realizaram “ataques extensivos” na Faixa de Gaza nesta terça-feira, os maiores desde janeiro. Segundo a Defesa Civil palestina, ao menos 336 mortos foram reportados, entre eles muitas crianças, mulheres e idosos.

Os ataques afetaram Cidade de Gaza, Khan Younis, Rafah e Deir al-Balah, fazendo 440 feridos chegarem aos hospitais. Mahmud Basal informou que mais de 82 mortes foram em Khan Younis.

A ofensiva ocorre em meio a um impasse nas negociações de um segundo acordo de cessar-fogo. Esta trégua previa um cessar-fogo permanente e a libertação de reféns, mas Israel rejeitou.

O Exército israelense anunciou que os ataques visavam alvos do grupo terrorista Hamas e cancelou aulas em escolas próximas a Gaza, indicando possíveis operações maiores.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e o ministro da Defesa, Israel Katz, ordenaram ações militares mais intensas contra o Hamas, alegando que o grupo não libertou os reféns e rejeitou propostas de paz.

Em resposta, um funcionário do Hamas disse que os ataques marcam o fim do cessar-fogo iniciado em 19 de janeiro. O Hamas acusou Netanyahu de violar a trégua e cobrou mediadores como Egito, Catar e Estados Unidos a responsabilizá-lo.

A Casa Branca declarou que o governo Trump foi consultado antes dos ataques. Karoline Leavitt afirmou que aqueles que ameaçam Israel e os EUA "terão um preço a pagar".

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