Israel libertará cinco libaneses como parte de trégua com o Hezbollah
Israel concorda em libertar cinco prisioneiros libaneses como parte de um acordo de trégua com o Hezbollah. A decisão foi anunciada durante uma reunião sobre a estabilização da região e a demarcação de fronteiras.
Israel libertará cinco presos libaneses em um acordo de trégua com o Hezbollah, conforme anunciado pelo primeiro-ministro Binyamin Netanyahu em 11 de dezembro.
A decisão é um gesto ao novo presidente do Líbano e foi comunicada por meio de um comunicado do gabinete.
O anúncio ocorreu após uma reunião entre os Exércitos de Israel e Líbano, mediada pela França e os Estados Unidos, em Naqura, na fronteira entre os dois países.
Na reunião, foram criados três grupos de trabalho para:
- Estabilizar a região;
- Negociar sobre a Linha Azul (demarcatória da ONU);
- Avaliar a situação dos libaneses detidos.
O Hezbollah iniciou ataques a Israel em 7 de outubro de 2023, após a facção terrorista Hamas atacar primeiro.
A trégua, estabelecida em 27 de novembro, encerrou mais de um ano de hostilidades, incluindo dois meses de guerra. Contudo, Israel continua a bombardear o Líbano ocasionalmente, e há acusações de violação do acordo por ambas as partes.
O Líbano exige a retirada total das forças israelenses, que permanecem em cinco postos de controle estratégicos, considerados como ocupação.
Por outro lado, Israel defende que a presença é temporária até que as forças libanesas estejam preparadas para implementar o acordo.
O pacto previa a retirada de Israel do sul do Líbano até 26 de janeiro, prorrogado para 18 de fevereiro, com a presença apenas de capacetes azuis da ONU.
O Hezbollah, enfraquecido pelo conflito, comprometeu-se a desmantelar suas infraestruturas e recuar para a margem norte do rio Litani, a cerca de 30 km da fronteira com Israel.