Israel pode ignorar o direito internacional e permanecer em Gaza? Cinco perguntas-chave respondidas
Israel intensifica ofensiva em Gaza para desmantelar o Hamas e resgatar reféns, enquanto a comunidade internacional expressa preocupação com a crescente fome na região. O plano inclui a ocupação de mais território e a transferência da população civil, gerando debates sobre suas implicações humanitárias.
Governo de Israel aprova plano para expandir ofensiva militar em Gaza e ocupar mais território.
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu anunciou que o gabinete de segurança decidiu por uma "operação forçada" para destruir o Hamas e resgatar reféns.
A proposta inclui:
- Captura de Gaza e manutenção do território.
- Realização de ataques poderosos contra o Hamas.
- Negação da capacidade do Hamas de distribuir ajuda humanitária.
A medida propõe mover a população palestina para o sul de Gaza durante a continuidade dos ataques aéreos.
Relatos indicam que a primeira etapa envolve a tomada de áreas adicionais e a expansão da "zona tampão".
Critérios internacionais expressam preocupação sobre a risco de fome em Gaza, agravado pelo bloqueio de Israel.
Desde o fechamento das passagens em março, afirmou-se que a escassez de alimentos e medicamentos é iminente, enquanto Israel nega a falta de ajuda.
A ONU e agências humanitárias criticam a proposta de envio de ajuda por empresas privadas, considerando-a uma violação dos princípios humanitários.
O direito internacional proíbe o uso da fome como método de guerra, e Israel é obrigado a garantir suprimentos à população de Gaza.
Desde o início da ofensiva militar em resposta ao ataque transfronteiriço de 7 de outubro, pelo menos 52.567 pessoas morreram em Gaza.
O Hamas controla Gaza desde 2007, e a área é cercada por Israel, Egito e o Mar Mediterrâneo.