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Israel rompe cessar-fogo e deixa mais de 400 mortos em Gaza

Ataques israelenses resultam em centenas de mortos em Gaza e rompem cessar-fogo. Hamas denuncia agressão e chama Netanyahu de responsável pela escalada do conflito.

Israel intensificou bombardeios em Gaza na madrugada de 18 de março de 2025, resultando em ao menos 404 mortos e 562 feridos, rompendo o acordo de cessar-fogo com o Hamas, que teve início em 19 de janeiro.

O Ministério da Saúde palestino alertou que o número de vítimas pode aumentar, pois muitos estão sob escombros. Mulheres e crianças estão entre os feridos.

Cel. Avichay Adraee, porta-voz das IDF, anunciou as “zonas de combate” em Beit Hanoun e Khuza’a e pediu a evacuação dos civis. Ele enfatizou que permanecer nessas áreas coloca vidas em risco.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que os ataques são uma resposta ao Hamas por não libertar prisioneiros israelenses. Israel realizará ações militares crescentes contra o grupo.

A Casa Branca confirmou coordenação com Israel antes dos ataques, com a secretária de imprensa declarando que “haverá um preço a se pagar” por quem aterroriza Israel e os EUA.

O Hamas denunciou os ataques como uma violação do cessar-fogo, responsabilizando Netanyahu pela segurança dos prisioneiros em Gaza. A organização clamou por ação dos mediadores do conflito e condenou a ofensiva.

O cessar-fogo previa três etapas, incluindo a troca de prisioneiros. A 1ª fase terminou em 1º de março, mas as partes não chegaram a um acordo sobre a extensão. Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária e na 2ª fase seriam discutidas a libertação de reféns e retirada de tropas israelenses. Atualmente, 59 reféns ainda estão em Gaza, com 24 supostamente vivos.

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