Israel teria matado líder do Irã se o tivesse alcançado, diz ministro da Defesa
Ministro da Defesa de Israel sugere que eliminação de Khamenei era uma possibilidade durante a guerra. Enquanto isso, Trump propõe retomar diálogos com o Irã, destacando as tensões persistentes na região.
Israel Katz, ministro da Defesa de Israel, declarou que o país teria eliminado o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, se tivesse tido essa oportunidade durante os 12 dias de guerra entre eles.
No entanto, Katz ressaltou que Khamenei se escondeu e evitou contatos com os comandantes, dificultando a ação. O ministro fez estas declarações em uma entrevista à TV pública israelense Kan.
Durante o conflito, o primeiro-ministro Binyamin Netanyahu e o presidente dos EUA, Donald Trump, insinuaram que a vida de Khamenei estava em risco. O conflito terminou com um cessar-fogo mediado pelos EUA em 24 de outubro.
Trump, após o cessar-fogo, sugeriu retomar diálogos com o Irã e mencionou a possibilidade de um acordo sobre o programa nuclear iraniano. Ao falar sobre os bombardeios das instalações de Fordow, Natanz e Isfahan, ele comparou a ofensiva à destruição em Hiroshima e Nagasaki, afirmando que isso foi crucial para encerrar o conflito.
Apesar do cessar-fogo, o Exército israelense acredita que o programa nuclear e de mísseis iraniano não foi totalmente destruído. O chefe do Estado-Maior, Eyal Zamir, citou que o foco agora será o combate ao Hamas na Faixa de Gaza.