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Israel usa palestinos como escudos humanos em Gaza, relatam soldados e ex-detentos a agência

Relato de soldados e ex-prisioneiros revela prática comum nas operações israelenses. Uso de palestinos como escudos humanos é considerado crime de guerra e gera investigações.

Denúncia grave: Soldados israelenses e ex-prisioneiros palestinos afirmam que o Exército de Israel utiliza palestinos como escudos humanos na Faixa de Gaza, prática considerada crime de guerra.

Segundo a reportagem da Associated Press (AP) publicada em 24 de março, palestinos são vestidos com roupas militares, equipados com câmeras, e utilizados para verificar casas e túnel em busca de explosivos.

O Exército de Israel nega a prática e afirma que é proibida por lei, com orientações constantes aos soldados. No entanto, um oficial entrevistado indicou que tais ordens partem de superiores e são comuns entre os pelotões em Gaza.

A utilização de civis é um crime de guerra, segundo as leis internacionais. Comandantes israelenses culpam o Hamas pela ação, que resulta em alto número de mortos entre os palestinos.

Sete palestinos relataram ter sido usados como escudos, com testemunhos de ameaças de morte e separação de suas famílias durante as varreduras. Um dos soldados afirmou que o «protocolo mosquito» é o codinome usado para essa prática.

A prática foi intensificada após 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou Israel, e os soldados alegaram que a tática facilita operações, economiza munições e preserva cães farejadores.

Um relatório da AP mencionou um caso em que um escudo humano foi acidentalmente morto por soldados de outra unidade.

Informações da Associated Press.

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