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Israel volta a atacar o Irã, que ameaça responder aos ataques dos Estados Unidos

Conflito entre Israel e Irã se intensifica com novos ataques aéreos e ameaças mútuas, elevando o risco de uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Enquanto os Estados Unidos se envolvem no combate, a situação se torna ainda mais crítica com reivindicações de danos ao programa nuclear iraniano.

Nova escalada de conflito: Israel iniciou ataques aéreos contra o Irã em 23 de outubro, em resposta a ameaças de “graves consequências” por parte do Irã após bombardeios a instalações nucleares. O conflito, que começou em 13 de junho, entra agora no 11º dia.

Envolvimento dos EUA: Os Estados Unidos realizaram bombardeios nas instalações nucleares de Isfahan, Natanz e Fordo, alegando ter “devastado o programa nuclear iraniano”. Apesar disso, a AIEA não consegue avaliar os danos.

Reação iraniana: O governo iraniano anunciou que as ações dos EUA e Israel cruzaram uma “linha vermelha” e prometeu represálias, incluindo um possível fechamento do Estreito de Ormuz. O conflito já deixou mais de 400 mortos e 3.000 feridos no Irã, a maioria civis.

Ameaças adicionais: O conselheiro do líder supremo iraniano disse que os EUA “não têm mais lugar” no Oriente Médio e que as forças iranianas ampliariam seus alvos legítimos de ataque.

Posicionamento dos líderes: O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, agradeceu ao presidente Donald Trump, afirmando que os ataques causaram "danos monumentais" às instalações nucleares iranianas. Trump também sugeriu uma mudança de regime em Teerã.

Dados sobre urânio: O Irã ainda possui reservas de urânio enriquecido a 60%, próximo do limite para a produção de armas nucleares. A AIEA não detectou um programa sistemático para a fabricação de bombas atômicas.

Negociações interrompidas: Desde abril, as conversas entre Teerã e Washington, mediadas por Omã, tentavam chegar a um acordo sobre o programa nuclear, mas foram paralisadas pela guerra.

Com informações da AFP

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