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Israel x Irã: dois hospitais foram bombardeados, mas por que só um ganhou as manchetes

Iranianos expressam indignação pela desigualdade na cobertura da imprensa sobre tragédias semelhantes em hospitais durante o conflito. A falta de acesso à mídia no Irã contrasta com a cobertura abrangente em Israel, levantando preocupações sobre censura e percepção pública.

Iranianos manifestam frustração com a cobertura desigual da imprensa global sobre os ataques a hospitais durante o conflito entre Israel e Irã.

Um bombardeio em um hospital em Bersheba, Israel, recebeu atenção internacional imediata em 19/6, enquanto um ataque a um hospital em Kermanshah, Irã, três dias antes, foi ignorado.

O acesso à imprensa é restrito no Irã, com censura e falta de transparência, enquanto Israel permite cobertura livre e divulgações rápidas sobre vítimas. No Irã, o número de mortos foi divulgado sem detalhes, perdendo a narrativa frente à falta de informação.

Ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que o líder supremo do Irã, Ali Khamenei, "não pode mais existir" após o ataque ao hospital de Bersheba. Khamenei, por sua vez, pediu ao povo iraniano para manter a firmeza.

O ataque em Bersheba, realizado após o lançamento de mísseis iranianos, feriu 71 pessoas, mas o hospital não sofreu danos severos, segundo a imprensa iraniana. O verdadeiro alvo foi identificado como uma instalação militar, conforme noticiado.

Benjamin Netanyahu e Isaac Herzog, líderes israelenses, ressaltaram a necessidade de responsabilizar o Irã e destacaram o impacto dos ataques a civis.

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