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Itália aprova projeto de US$ 15,6 bi para construção da maior ponte suspensa do mundo

A construção da ponte suspensa visa modernizar a infraestrutura e impulsionar a economia da região, gerando milhares de empregos. No entanto, enfrenta críticas e preocupações com impactos ambientais e possíveis desvios de verbas.

Governo da Itália aprova projeto para construir a ponte suspensa mais longa do mundo, ligando a Sicília à Calábria.

A ponte terá 3,3 quilômetros de extensão sobre o Estreito de Messina e custará 13,5 bilhões de euros (cerca de US$ 15,6 bilhões).

O projeto contará com:

  • Dupla linhas ferroviárias no centro
  • Três faixas de rodagem em cada direção
  • Torres de 400 metros de altura

A construção ocorre em uma das regiões mais sísmicas do Mediterrâneo e foi retomada sob a liderança da primeira-ministra Giorgia Meloni, que defende a ponte como um "investimento no presente e no futuro".

Porém, o projeto enfrenta exigências ambientais e **críticas**. A obra ainda precisa da análise do Tribunal de Contas e de órgãos ambientais. Moradores temem desapropriações e possíveis impactos urbanos.

Governos locais e oposição argumentam que os recursos seriam melhor aplicados em:

  • Infraestrutura local
  • Transporte público
  • Escolas e hospitais

Há também preocupações com o risco de desvio de verbas por organizações criminosas. A ponte será considerada como despesa militar, alinhada às metas da OTAN.

Segundo o ministro dos Transportes, Matteo Salvini, a ponte poderá ser concluída entre 2032 e 2033, geração até 120 mil empregos por ano e impulsionando o crescimento econômico em regiões mais pobres da Europa.

Atualmente, a travessia entre Sicília e Calábria é feita por balsas em cerca de 30 minutos. A nova ponte permitirá transporte contínuo por via terrestre.

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