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Itália promulga lei que altera regras para cidadania; saiba o que muda

Nova lei italiana restringe cidadania a descendentes até a segunda geração. Medida pode afetar milhões de latino-americanos que buscam o reconhecimento da nacionalidade.

Governo da Itália promulga lei que limita acesso à cidadania para descendentes nascidos no exterior.

A nova norma, publicada em 23 de maio de 2025, estabelece que a transmissão de cidadania por direito de sangue será válida apenas para duas gerações nascidas fora da Itália (pais ou avós). Antes, era permitido até bisavós ou tataravós.

As regras se aplicam apenas a pedidos feitos após 28 de março de 2025.

Agora, para ser considerado cidadão italiano, é necessário que pelo menos um genitor tenha a cidadania italiana ou que os avós a possuam.

Outra possibilidade é a cidadania para filhos de pais que residiram na Itália por mínimo de 2 anos consecutivos antes do nascimento.

A lei modifica a Lei da Cidadania de 1992, que não tinha limites geracionais.

A mudança afeta especialmente latino-americanos (Argentinos e Brasileiros). O Ministério das Relações Exteriores estimou que, sob a lei anterior, 60 a 80 milhões de pessoas poderiam solicitar a cidadania.

Em 2023, 20.000 brasileiros obtiveram a cidadania, um aumento em relação aos 14.000 de 2022. Já os argentinos somaram 20.000 em 2023 e 30.000 em 2024.

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