Itamaraty afasta funcionário que defendeu “cacete” nos indígenas
Funcionário foi afastado após comentários agressivos durante reunião sobre marcha indígena. Itamaraty iniciou apuração interna e lamentou a declaração que gerou polêmica.
Itamaraty afasta funcionário após declaração polêmica durante reunião sobre marcha indígena.
Na 6ª feira (11.abr.2025), o Ministério das Relações Exteriores afastou um funcionário que disse para “meter o cacete” durante uma reunião da SSP-DF sobre a organização da marcha indígena realizada na 5ª feira (10.abr).
O trabalhador atuava no setor de Proteção a Pessoas e ao Patrimônio. O caso será apurado pela correção interna do Itamaraty.
A declaração, feita em uma reunião híbrida, foi divulgada pelo jornal Folha de S. Paulo. O funcionário estava identificado como “iPhonedeca”, e o autor foi identificado como Aldegundes Batista Miranda.
O Itamaraty lamentou a situação e declarou que o funcionário não foi instruído a se manifestar daquela forma.
Durante a marcha, houve conflito entre os manifestantes e a polícia. A polícia utilizou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para conter os indígenas que tentaram acessar o Congresso.
A Polícia Legislativa relatou que a confusão começou quando os indígenas avançaram contra as cercas. A Polícia Militar do DF foi acionada para auxiliar no controle da situação.
A deputada federal Célia Xakriabá (Psol-MG) protocolou uma representação criminal no STF contra o governo do DF, alegando ação desproporcional. Ela afirmou ter sido impedida de entrar no Congresso mesmo se identificando como deputada.
O MPDFT solicitou investigação sobre a atuação da polícia na manifestação, onde os indígenas protestam contra o marco temporal no STF. Eles estão em Brasília desde 3ª feira (8.abr) para participar do ATL (Acampamento Terra Livre).