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Itamaraty condena criação de assentamentos na Palestina

Brasil critica plano israelense de assentamento e reafirma apoio ao Estado palestino. Governo considera a medida uma violação do direito internacional e uma ameaça à paz na região.

Governos condenam construção de assentamento em Israel

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) criticou, em 15 de agosto de 2025, o plano de Israel para construir mais de 3.400 moradias em um assentamento entre Jerusalém Oriental e Jericó.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores, o projeto pode dividir a Cisjordânia em duas partes e isolar Jerusalém Oriental.

O ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, anunciou a retomada da construção, afirmando que o projeto “enterra a ideia de um Estado palestino”.

No discurso, ele mencionou apoio do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e do ex-presidente dos EUA, Donald Trump, para essa ação.

O governo brasileiro declarou que a medida viola o direito internacional, especialmente a Resolução 2334 do Conselho de Segurança e a decisão da Corte Internacional de Justiça de 2024, que considerou a presença de Israel no território palestino como ilícita.

O Itamaraty lembrou o direito inalienável dos palestinos a um Estado independente e instou Israel a evitar ações que possam implicar anexação do território palestino, prejudicando a solução de dois Estados e a paz na região.

Com informações da Agência Brasil

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