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Itamaraty diz que OEA tem “abordagem seletiva” na América Latina

Maria Laura da Rocha ressalta falhas na abordagem da OEA em relação à democracia na América Latina. Crítica surge após a eleição de Albert Ramdin como novo secretário-geral da organização.

Maria Laura da Rocha, secretária-geral do Itamaraty, criticou a OEA (Organização dos Estados Americanos) por sua abordagem na defesa da democracia na América Latina. As declarações ocorreram em Washington no dia 10 de março de 2025, após a eleição de Albert Ramdin como novo secretário-geral.

No discurso, Rocha apontou a “seletividade política” e a “lógica da exclusão” como práticas comuns, especialmente em relação à Venezuela e Nicaraguá. Segundo ela, a OEA frequentemente opta por sanções em vez de diálogo, o que enfraquece sua legitimidade e relevância.

A diplomata ressaltou: “A defesa da democracia [...] foi objeto de seletividade política. A OEA perdeu legitimidade, vendo minguar sua capacidade de aportar soluções”.

A eleição de Ramdin, que tomará posse em julho de 2025, indica uma possível mudança na OEA. Ele recebeu apoio de países como Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia e Uruguai. Em contraste, o líder dos EUA, Donald Trump, apoiou o ministro do Paraguai.

Rocha também enfatizou a importância da independência e de manter canais de comunicação abertos durante tensões internas. Ela afirmou que a OEA, em vez de se manter neutra, muitas vezes se posicionou em disputas, gerando efeitos negativos.

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