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Itamaraty reage à 'The Economist' e diz que Lula tem 'autoridade moral' no exterior

Chanceler Mauro Vieira defende a postura do Brasil na política externa e rebate críticas da "The Economist". Ele destaca a influência de Lula em questões globais, como a luta contra a fome e a defesa do direito internacional.

Reação do Brasil à "The Economist"

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil respondeu à revista britânica "The Economist", que afirmou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está "perdendo influência" no exterior e é "cada vez mais impopular" no Brasil.

O chanceler Mauro Vieira defendeu a política externa brasileira e o "respeito à autoridade moral" de Lula no mundo, afirmando que isso é reconhecido por líderes e defensores dos direitos humanos.

A carta rebateu as críticas da revista sobre a condenação do Brasil aos ataques dos EUA ao Irã, que foram considerados por Vieira como "uma violação da soberania" e "do direito internacional". Ele ressaltou que o Brasil é um defensor do direito internacional e da diplomacia.

Vieira também ressaltou a condenação da invasão da Ucrânia pela Rússia e destacou a postura de Lula sobre a corrida armamentista e a necessidade de investimentos para combater a fome e as mudanças climáticas.

Sobre a alegada "fraqueza" de Lula no cenário internacional, Vieira destacou as ações da presidência brasileira no G20 e a criação de uma aliança global contra a pobreza. Ele também defendeu a participação do Brasil no Brics como essencial para um mundo multipolar.

A "The Economist" atribuiu a queda de popularidade de Lula ao aumento dos evangélicos e ao histórico de corrupção do PT, considerando a nova dinâmica política como resultado da ascensão da direita no Brasil.

No panorama político, a revista analisa a situação do ex-presidente Jair Bolsonaro, que enfrenta pressão e pode ser condenado, destacando que uma união da direita poderia vencer nas próximas eleições.

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