Itamaraty responde matéria da The Economist e diz que 'autoridade moral de Lula é indiscutível'
Itamaraty rebate crítica da The Economist sobre Lula, defendendo seu respeito no exterior e conquistas no G20. Carta destaca liderança do presidente na promoção da democracia, sustentabilidade e paz global.
Itamaraty envia carta à The Economist, contestando reportagens sobre a liderança de Lula no exterior e sua impopularidade no Brasil.
A revista mencionou que Lula agiu de forma incoerente ao condenar ataques dos EUA e Israel ao Irã, enquanto esteve em Moscou ao lado de Putin. A Economist ainda destacou que, com a presença do Irã no Brics, o Brasil poderia parecer hostil ao Ocidente.
Além disso, Lula enfrenta críticas por não manter diálogo direto com líderes dos EUA e da Argentina, importantíssimos parceiros comerciais.
A Economist também levantou questões sobre **problemas internos** do Brasil, citando a baixa aprovação de Lula e a crise sobre o decreto de aumento do IOF.
Resposta do Itamaraty: Na carta, o ministro Mauro Vieira afirmou que Lula mantém respeito internacional e que sua condenação aos ataques ao Irã é uma defesa das normas da ONU e da Agência Internacional de Energia Atômica.
Vieira reforçou que Lula é um defensor de "democracia, sustentabilidade, paz e multilateralismo" e destacou conquistas da presidência do Brasil no G20, como criação de alianças globais contra a fome e propostas de taxação de bilionários.
Ele afirmou que, sob a liderança de Lula, o Brasil é um exemplo de solidez institucional e um parceiro confiável nas relações comerciais e diplomáticas.