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Itamaraty volta a chamar encarregado de negócios dos EUA e devolve carta de Trump por 'inverdades'

Brasil repudia tarifas de Trump e devolve carta diplomática, enfatizando a soberania nacional. Lula destaca que o país responderá a medidas unilaterais de forma proporcional e dentro da legislação vigente.

Governo brasileiro convocou, pela segunda vez, o encarregado de negócios da Embaixada dos EUA, Gabriel Escobar, em 9 de agosto, para esclarecimentos sobre a contrariedade do Brasil em relação às tarifas impostas por Donald Trump.

Após a divulgação de uma carta que anuncia tarifas de 50% sobre produtos brasileiros, o Itamaraty classificou o documento como contendo "inverdades" e "ofensivo".

A secretária de Europa e América do Norte, Maria Luisa Escorel de Moraes, questionou a autenticidade da carta e devolveu o documento, sugerindo que ele contém erros sobre a relação comercial bilateral.

A devolução de uma carta na diplomacia simboliza desaprovação.

Após o anúncio, Lula enfatizou que qualquer aumento unilateral de tarifas seria respondido sob a Lei brasileira de Reciprocidade Econômica, permitindo contramedidas.

Essa lei autoriza o Poder Executivo a adotar restrições às importações e a aplicar medidas proporcionais ao impacto econômico das ações unilaterais.

Lula reafirmou a soberania do Brasil e declarou que o país não aceitará ingerências estrangeiras em sua justiça.

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