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Itaú BBA mira ação da B3 a R$ 15,50 neste ano com giro em alta e eleição no radar

Itaú BBA revisa projeção para ações da B3 e mantém recomendação de compra, destacando aumento no volume de negociações e potencial de valorização. Expectativas favoráveis são reforçadas por dividendos atrativos e um cenário macroeconômico que pode beneficiar a companhia.

Itaú BBA aumentou a projeção de preço-alvo para as ações da B3 (B3SA3) de R$ 14 para R$ 15,50 (alta de 6%), mantendo a recomendação de compra.

A decisão foi baseada nos números do primeiro trimestre e na recente melhora no volume de negociações.

Os analistas destacam que existe potencial para ganhos adicionais, principalmente se houver alívio nas condições macroeconômicas.

  • Previsão de pagamento de dividendos em torno de 7%.
  • Diversificação das receitas operacionais.

A média diária de negociação em ações no segundo trimestre cresceu para R$ 27,7 bilhões, superando os R$ 25 bilhões do primeiro trimestre. Essa elevação foi impulsionada pela recuperação nos preços das ações e maior rotatividade de ativos.

O mercado de derivativos também apresentou desempenho positivo, apesar da redução na receita por contrato. A expectativa de expansão de 5% a 10% este ano é sustentada por receitas de produtos de renda fixa e novas linhas de negócio.

Os analistas observam a influência do calendário eleitoral sobre o mercado acionário, com volumes de negociação historicamente maiores em outubro de anos eleitorais, especialmente por investidores institucionais e estrangeiros.

Os investidores pessoas físicas tendem a ser menos ativos, como observado em 2022, podendo repetir esse comportamento em 2026, se as taxas de juros continuarem altas.

Apesar das mudanças nas projeções, a expectativa para o lucro líquido recorrente deste ano é de R$ 5,2 bilhões, 10% superior a 2024. Este valor pode subir para 12% com benefícios fiscais.

A partir da relação preço/lucro (P/L) de 14,4 vezes, a B3 ainda é considerada atraente em comparação com bolsas internacionais, negociando com valor de mercado cerca de 50% menor.

O Itaú BBA acredita que a B3 se beneficia de um ambiente menos competitivo que empresas como a XP, favorecendo sua performance entre investidores institucionais nos próximos trimestres.

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