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Itaú reduz projeções para o dólar em 2025 e para a taxa Selic no fim do ciclo

Analistas do Itaú Unibanco revisam suas previsões para o câmbio e a inflação, ajustando a expectativa para o dólar e o IPCA. A política monetária deve seguir com elevações na Selic, mas em um ciclo menos prolongado.

Alívio no cenário internacional resulta em desvalorização do dólar e perspectiva de real mais apreciado até o fim do ano, segundo economistas do Itaú Unibanco.

A expectativa para a cotação do dólar foi reduzida de R$ 5,90 para R$ 5,75.

Avaliação da equipe liderada por Mario Mesquita:

  • Aumento do diferencial de juros e expectativa de dólar mais fraco apoiam uma taxa de câmbio mais elevada.
  • Apreciação limitada pelo risco fiscal e deterioração nas contas externas.

Para a inflação, a estimativa do IPCA foi reduzida de 5,8% para 5,7% no fim do ano. Ajustes nos preços de alimentos e a apreciação do real influenciam essa mudança.

Economistas mencionam riscos de baixa para a inflação superando os de alta pela primeira vez desde setembro de 2024.

A projeção para o IPCA em 2024 permanece em 4,5%, no teto da meta de inflação.

Sobre a política monetária, o Itaú espera um ciclo de aperto monetário menos extenso, com Selic sendo ajustada de 15,75% para 15,25%.

Projeções de aumento:

  • 1 ponto na próxima reunião.
  • Duas elevações de 0,5 ponto em maio e junho.

Flexibilização monetária deve iniciar no primeiro semestre de 2024, com Selic prevista para 13,25% até o fim de 2026.

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