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Itaú vê tributação de bets e criptomoedas como forma de compensar perdas com IOF

Itaú sugere aumentar a taxação sobre apostas e criptomoedas como alternativas para compensar perdas na arrecadação federal. Economistas destacam a importância de revisar a carga tributária e melhorar a eficiência dos gastos públicos.

A equipe liderada pelo economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, propôs novas fontes de arrecadação para o governo federal, após quedas no aumento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

Entre as sugestões, estão:

  • Taxação de apostas esportivas
  • Tributação de criptomoedas

Mesquita comentou: "As bets poderiam ser taxadas como cigarros e bebidas." Este ano, o mercado de apostas de quota fixa foi regulamentado e terá uma tributação de 12% sobre a arrecadação. A carga tributária total é estimada em 35% e os apostadores pagarão 15% de Imposto de Renda sobre ganhos.

A estimativa da ANJL é que o mercado de apostas online gere R$ 20 bilhões em impostos anuais. O economista do Itaú, Pedro Schneider, sugere que a taxação das apostas ajudaria a aumentar a arrecadação.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, também mencionou a necessidade de aumentar impostos nas apostas para compensar perdas fiscais.

Sobre as criptomoedas, Mesquita destacou que a tributação seria uma forma de corrigir desigualdades, já que outras operações financeiras são tributadas. Schneider reforçou a ideia de que a carga tributária precisa ser mais justa.

O Itaú ainda defende ajustes nas despesas públicas, sugerindo melhorias na eficiência dos gastos.

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