Itaúsa vê fim de ineficiência tributária a partir de 2027 após sanção de reforma
Itaúsa prevê redução significativa da ineficiência tributária a partir de 2027 com a nova reforma. A diretora financeira destaca que a mudança deve eliminar a tributação de Pis/Cofins sobre a receita financeira, impactando positivamente a rentabilidade da holding.
Itaúsa (ITSA4) prevê fim da ineficiência tributária em 2027 após sanção da reforma tributária em janeiro. A diretora financeira, Priscila Toledo, afirma que a holding está equacionando uma ineficiência fiscal de R$650 milhões.
Toledo destacou que a tribulação de Pis/Cofins não afetará mais a receita financeira e a rentabilidade de caixa a partir de 2027. A Itaúsa não espera impacto na tributação de dividendos, que afetaria os acionistas, pois repassa os proventos do Itaú Unibanco (ITUB4).
No quarto trimestre, a empresa reportou um lucro líquido recorrente de R$3,7 bilhões, crescimento de 16% em relação ao ano anterior. As ações da companhia subiram 0,3% às 11h39.
O presidente-executivo, Alfredo Setubal, reafirmou foco na redução de endividamento e mencionou o aumento de capital de R$1 bilhão com emissão de ações a R$6,70 cada.
Setubal comentou sobre a expectativa de aumento da Selic para 15% e a dificuldade em encontrar retornos de 18% a 20% nos investimentos atuais. Ele revelou que a empresa está avaliando alternativas, mas sem apetite imediato para novas decisões, exceto oportunidades únicas.
Possibilidade de aumento de participação na investida Aegea não foi descartada.