Japão e Coreia do Sul enfrentam verão mais quente já registrado
Recordes de temperatura no Japão e na Coreia do Sul geram preocupações sobre os impactos do aquecimento global. Os dados revelam não apenas um calor extremo, mas também consequências para a saúde pública e o meio ambiente.
Japão e Coreia do Sul enfrentaram o verão mais quente já registrado, segundo dados oficiais de junho, julho e agosto, divulgados em 1º de setembro.
No Japão, a temperatura média foi 2,36ºC superior ao valor médio do período. A Agência Meteorológica Japonesa (JMA) afirmou que foi "o verão mais quente desde 1898" e o "terceiro verão consecutivo" com recorde de temperatura.
O calor resultou na hospitalização de 84.521 pessoas entre 1º de maio e 24 de agosto, superando os 83.414 do ano passado.
Na Coreia do Sul, a temperatura média chegou a 25,7ºC, o maior valor desde 1973, conforme a agência meteorológica local. O recorde anterior era de 25,6ºC registrado no ano passado.
A Coreia do Sul também enfrenta uma seca prolongada em Gangneung, onde foi declarado estado de desastre e impostas restrições no uso da água.
Os impactos das altas temperaturas incluem:
- A floração das cerejeiras adiantando-se anualmente, às vezes não ocorrendo por completo.
- A neve caindo cada vez mais tarde no Monte Fuji, com o recorde de neve em novembro de 2024.