JBS (JBSS3): para Goldman Sachs, queda de ações pós-balanço é oportunidade de entrada
Analistas do Goldman Sachs veem queda das ações da JBS como uma oportunidade de compra. A empresa reportou resultados do 1T25 em linha com as expectativas, apesar de preocupações sobre governança corporativa.
Ações da JBS (JBSS3) caem 3,67% após resultados do 1T25, com queda de até 6% no intraday. Analistas do Goldman Sachs vêem a baixa como oportunidade de compra.
Resultados do 1T25 estão em linha com expectativas. A queda é atribuída a preocupações dos investidores sobre recomendações de agências de proxy (ISS e Glass Lewis) antes da assembleia de acionistas sobre a duplicação de listagem.
Analistas consideram as ações da JBS atraentes em termos de risco-retorno, com potencial de alta a partir de:
- Evento de dupla listagem
- Tendência de lucros consistente
- Superciclo global do frango
- Geração robusta de fluxo de caixa livre
- Alocação de capital eficaz
A recomendação é de compra para ações da JBS com preço-alvo de R$ 54,20.
Apesar da alta de 19% após anúncio de acordo privado com o BNDES, a queda de 8% coincidiu com recomendações negativas das agências de proxy. As preocupações se concentram na governança corporativa e na estrutura de ações duplas.
O free float da JBS é composto por 55% de investidores de longo prazo e 80% de investidores internacionais. Para a votação, é necessária a presença de pelo menos 25% do capital social em circulação na primeira tentativa da reunião extraordinária.
O Goldman destaca que as ações da JBS estão a 24% de desconto em relação à Tyson, considerando múltiplos. “JBS deve ser negociada em paridade com a Tyson”, afirmam os analistas.